quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Registro do Estágio


Hoje dia 08, vieram mais crianças à escola, por isso tia Paula passou atividades referentes ao livro de literatura do maternal: “Dentro da casa tem...” de Marcia Alevi. Dentro da casa, tem um armário e, dentro dele, uma caixa. Nessa caixa, tem um vidro bem fechado. O que estará guardado nele? Ao desvendar esse segredo, a criança aprenderá de forma divertida a noção de dentro e fora, assim como princípios de geometria.
As crianças gostam muito desse livro, e na hora da leitura até nos ajudam a contar, dizendo o que irá acontecer.
As atividades foram muito bem feitas por todos os alunos, a primeira atividade dada foi para que as crianças fizessem o registro da história, no quadro haviam alguns desenhos para que elas recordassem o que aparecia no livro.
A segunda atividade dada as crianças foi para que elas montassem a palavra casa com letras móveis e depois reproduzissem as letras desta palavra, essa atividade ajuda para que as crianças reconheçam as letras.
A última atividade foi dada com o objetivo de que as crianças contassem e reconhecessem e contassem a quantidade de letras da palavra “cesto”.
Após as atividades fomos para o parque, lá as crianças podem se divertir e interagir uma com as outras, enquanto apoiava as crianças para que elas subissem à escada sem que caíssem, percebi que algumas crianças tem maior dificuldade para subir a escada e até mesmo para brincar em outros brinquedos, isso é comum, pos muitas crianças tem dificuldades psicomotoras.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano.
Após o momento de descontração no parque voltamos para a sala onde as crianças lavaram as mãos e foram lanchar. Na hora do lanche algumas crianças entornam toddynho, sucos, bolos, biscoitos, entre outros alimentos no chão, todos os dias a tia Paula fala para elas tomarem cuidado para não sujar a sala, quando os lanches são derramados sem querer nós relevamos, porém hoje uma criança amassou o seu bolo e jogo o farelo no chão propositalmente pois tia Paula tinha dito para ela não fazer, e ela continuou; quando ela havia acabado de lanchar tia Paula pediu para que eu pegasse uma vassoura que ela ( a criança) iria varrer a sujeira, a crianças varreu, com o seu jeitinho, por isso o chão não ficou totalmente limpo, mas esta foi uma maneira da criança perceber que o que ela fez foi errado, e que quando sujamos algo que estava limpo, devemos limpar.
Após o lanche as crianças sentaram perto da tia Paula pois ela havia pegado a caixa pedagógica, tia Paula usou alguns objetos da caixa para que as crianças fizessem a classificação e a seriação destes.
Somente uma criança não conseguiu classificar sem a orientação da tia Paula, as outras crianças conseguiram, muitas separaram os objetos por um atributo, exemplo: pela cor, porém na hora de explicar a tia Paula como ela havia “arrumado” ela falava que foi pela forma. Depois desta atividade tia Inglid passou álcool em gel nas mãos das crianças e estas ficaram sentadas em suas cadeiras cantando e aguardando os pais.

A afetividade na educação infantil



Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.
La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.
No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.
A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.
A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.
O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.
Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Sem Abraço, Sem Beijinho, Sem Aperto de Mão
Turma da Mônica


Olha gente,esta gripe que esta por ai é muito perigosa!
Por isso,temos que tomar todos os cuidados pra nao deixar ela se espalhar
Mas,alguns costumes tem que ser mudados,viu
Sem abraco,sem beijinho sem aperto de mão?
Nao é desprezo, é apenas proteçao
Sem abraco,sem beijinho sem aperto de mao?
Nao é desprezo, é apenas proteçao
Contra essa gripe,que acabou de chegar
E com essa gripe nao se deve vacilar
É o vírus influenza,h1n1
E a tal gripe suína que assusta qual quer um!
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mão?
Não é desprezo, é apenas proteçao
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo, é apenas proteçao
Por isso eu digo:a gente tem que se cuidar
Pra nao deixar essa gripe se espalhar,viu?
Por isso eu digo:a gente tem que se cuidar
Pra nao deixar essa gripe se espalhar
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo , é apenas protecao
É isso ai! cuide bem de você
E encine a sua turminha a se cuidar também!
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo,é apenas protecao
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo,é apenas proteçao.

Retorno das férias

Retornando das férias prolongadas devido ao vírus H1N1, encontramos poucas crianças na escola infantil, pois muitas encontram-se no grupo de risco, pois tem problemas respiratórios.
Na turma da tia Paula , maternal 04, vieram apenas quatro alunos, por isso aumenta a dificuldade em ser aplicadas as atividades pois a maioria irá perder os novos conteúdos.
As crianças voltaram das férias mais ativas, e as que antes eram introvertidas, estão se comunicativas com os amiguinhos e com as tias, este é um fato interessante a ser observado, pois pensei que seria o contrário, já que desacostumariam com o ambiente escolar depois de tanto tempo descansando em casa.
Ao chegar na sala, encontrei as cadeiras mais afastadas uma das outras e todas as janelas abertas, por motivo de prevenção. Tia Paula estava começando a ler com as crianças uma história em que mostrava todos os animais e estes eram soltos para que as crianças os colocassem em seus respectivos ambientes, por exemplo, a vaca- deveria estar na fazenda, o macaco- na floresta ente outros, as crianças gostaram muito desta história e levantaram de seus lugares para ficar mais próximo da tia que contava a história.
No momento da história a Ir. Cláudia veio nos dar um oi, e ver como as crianças estavam, após falar conosco ela foi embora para a salinha ao lado, porém um aluno se entristeceu e quando perguntamos a ele o que havia acontecido ele disse que não havia dado um abraço na Irmã Cláudia, assim eu o levei até a outra sala para que ele pudesse falar com a Irmã.
Após a história, fomos para o parquinho onde lá as crianças brincaram no escorrega, elas gostam muito desse brinquedo, pois nele há também uma casinha, onde elas ficam no alto por isso elas se divertem, mas não são todas as crianças que se divertem quando estão no alto, uma menina não quis subir para brincar com os colegas, por isso ficou no roda-roda brincado com a tia Inglid, enquanto eu e a tia Paula ficávamos com as crianças no escorrega, eu apoiando as crianças na escada e tia Paula na hora de escorregar.
Depois do parquinho, voltamos para a sala, e as crianças foram para o banheiro, onde uma a uma iria lavar a mão com sabonete líquido, após o momento de higiene as crianças pegaram suas lancheiras, eu as outras tias as ajudamos a abrir os lanches.
No término do lanche as crianças guardaram seus potinhos, penduraram as lancheiras e se sentaram perto da estante de brinquedos para brincar.