quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Registro do Estágio


Hoje dia 08, vieram mais crianças à escola, por isso tia Paula passou atividades referentes ao livro de literatura do maternal: “Dentro da casa tem...” de Marcia Alevi. Dentro da casa, tem um armário e, dentro dele, uma caixa. Nessa caixa, tem um vidro bem fechado. O que estará guardado nele? Ao desvendar esse segredo, a criança aprenderá de forma divertida a noção de dentro e fora, assim como princípios de geometria.
As crianças gostam muito desse livro, e na hora da leitura até nos ajudam a contar, dizendo o que irá acontecer.
As atividades foram muito bem feitas por todos os alunos, a primeira atividade dada foi para que as crianças fizessem o registro da história, no quadro haviam alguns desenhos para que elas recordassem o que aparecia no livro.
A segunda atividade dada as crianças foi para que elas montassem a palavra casa com letras móveis e depois reproduzissem as letras desta palavra, essa atividade ajuda para que as crianças reconheçam as letras.
A última atividade foi dada com o objetivo de que as crianças contassem e reconhecessem e contassem a quantidade de letras da palavra “cesto”.
Após as atividades fomos para o parque, lá as crianças podem se divertir e interagir uma com as outras, enquanto apoiava as crianças para que elas subissem à escada sem que caíssem, percebi que algumas crianças tem maior dificuldade para subir a escada e até mesmo para brincar em outros brinquedos, isso é comum, pos muitas crianças tem dificuldades psicomotoras.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.Os movimentos expressam o que sentimos, nossos pensamentos e atitudes que muitas vezes estão arquivadas em nosso inconsciente. Estruturas o corpo com uma atitude positiva de si mesma e dos outros, a fim de preservar a eficiência física e psicológica, desenvolvendo o esquema corporal e apresentando uma variedade de movimentos.Através da ação sobre o meio físico com o meio social e da interação como ambiente social, processa-se o desenvolvimento e a aprendizagem do ser humano.
Após o momento de descontração no parque voltamos para a sala onde as crianças lavaram as mãos e foram lanchar. Na hora do lanche algumas crianças entornam toddynho, sucos, bolos, biscoitos, entre outros alimentos no chão, todos os dias a tia Paula fala para elas tomarem cuidado para não sujar a sala, quando os lanches são derramados sem querer nós relevamos, porém hoje uma criança amassou o seu bolo e jogo o farelo no chão propositalmente pois tia Paula tinha dito para ela não fazer, e ela continuou; quando ela havia acabado de lanchar tia Paula pediu para que eu pegasse uma vassoura que ela ( a criança) iria varrer a sujeira, a crianças varreu, com o seu jeitinho, por isso o chão não ficou totalmente limpo, mas esta foi uma maneira da criança perceber que o que ela fez foi errado, e que quando sujamos algo que estava limpo, devemos limpar.
Após o lanche as crianças sentaram perto da tia Paula pois ela havia pegado a caixa pedagógica, tia Paula usou alguns objetos da caixa para que as crianças fizessem a classificação e a seriação destes.
Somente uma criança não conseguiu classificar sem a orientação da tia Paula, as outras crianças conseguiram, muitas separaram os objetos por um atributo, exemplo: pela cor, porém na hora de explicar a tia Paula como ela havia “arrumado” ela falava que foi pela forma. Depois desta atividade tia Inglid passou álcool em gel nas mãos das crianças e estas ficaram sentadas em suas cadeiras cantando e aguardando os pais.

A afetividade na educação infantil



Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.
La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.
No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.
A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.
A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.
O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.
Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Sem Abraço, Sem Beijinho, Sem Aperto de Mão
Turma da Mônica


Olha gente,esta gripe que esta por ai é muito perigosa!
Por isso,temos que tomar todos os cuidados pra nao deixar ela se espalhar
Mas,alguns costumes tem que ser mudados,viu
Sem abraco,sem beijinho sem aperto de mão?
Nao é desprezo, é apenas proteçao
Sem abraco,sem beijinho sem aperto de mao?
Nao é desprezo, é apenas proteçao
Contra essa gripe,que acabou de chegar
E com essa gripe nao se deve vacilar
É o vírus influenza,h1n1
E a tal gripe suína que assusta qual quer um!
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mão?
Não é desprezo, é apenas proteçao
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo, é apenas proteçao
Por isso eu digo:a gente tem que se cuidar
Pra nao deixar essa gripe se espalhar,viu?
Por isso eu digo:a gente tem que se cuidar
Pra nao deixar essa gripe se espalhar
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo , é apenas protecao
É isso ai! cuide bem de você
E encine a sua turminha a se cuidar também!
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo,é apenas protecao
Sem abraço,sem beijinho sem aperto de mao?
Não é desprezo,é apenas proteçao.

Retorno das férias

Retornando das férias prolongadas devido ao vírus H1N1, encontramos poucas crianças na escola infantil, pois muitas encontram-se no grupo de risco, pois tem problemas respiratórios.
Na turma da tia Paula , maternal 04, vieram apenas quatro alunos, por isso aumenta a dificuldade em ser aplicadas as atividades pois a maioria irá perder os novos conteúdos.
As crianças voltaram das férias mais ativas, e as que antes eram introvertidas, estão se comunicativas com os amiguinhos e com as tias, este é um fato interessante a ser observado, pois pensei que seria o contrário, já que desacostumariam com o ambiente escolar depois de tanto tempo descansando em casa.
Ao chegar na sala, encontrei as cadeiras mais afastadas uma das outras e todas as janelas abertas, por motivo de prevenção. Tia Paula estava começando a ler com as crianças uma história em que mostrava todos os animais e estes eram soltos para que as crianças os colocassem em seus respectivos ambientes, por exemplo, a vaca- deveria estar na fazenda, o macaco- na floresta ente outros, as crianças gostaram muito desta história e levantaram de seus lugares para ficar mais próximo da tia que contava a história.
No momento da história a Ir. Cláudia veio nos dar um oi, e ver como as crianças estavam, após falar conosco ela foi embora para a salinha ao lado, porém um aluno se entristeceu e quando perguntamos a ele o que havia acontecido ele disse que não havia dado um abraço na Irmã Cláudia, assim eu o levei até a outra sala para que ele pudesse falar com a Irmã.
Após a história, fomos para o parquinho onde lá as crianças brincaram no escorrega, elas gostam muito desse brinquedo, pois nele há também uma casinha, onde elas ficam no alto por isso elas se divertem, mas não são todas as crianças que se divertem quando estão no alto, uma menina não quis subir para brincar com os colegas, por isso ficou no roda-roda brincado com a tia Inglid, enquanto eu e a tia Paula ficávamos com as crianças no escorrega, eu apoiando as crianças na escada e tia Paula na hora de escorregar.
Depois do parquinho, voltamos para a sala, e as crianças foram para o banheiro, onde uma a uma iria lavar a mão com sabonete líquido, após o momento de higiene as crianças pegaram suas lancheiras, eu as outras tias as ajudamos a abrir os lanches.
No término do lanche as crianças guardaram seus potinhos, penduraram as lancheiras e se sentaram perto da estante de brinquedos para brincar.

domingo, 12 de julho de 2009

A importância de educar



[...] educar e educar-se, na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem – por isto sabem que sabem de algo e podem assim chegar a saber mais – em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para que estes, transformando o seu pensar de que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais.
(Freire, 1975, p. 25)

domingo, 5 de julho de 2009

Páscoa...


A origem da comemoração da Páscoa veio a partir da última ceia de Jesus com os seus apóstolos. Esta celebração começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no domingo de Páscoa, é a chamada Semana Santa. Esta data foi fixada durante o Concílio de Nicea, em 325 d.C, como sendo “o primeiro domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio na primavera boreal, adotado como sendo 21 de março”.
A Páscoa é a principal festa dos judeus, a celebração do êxodo e a libertação do povo de Israel da escravidão do Egito. A Páscoa é chamada também de “Festa do Pão Azimo”, que quer dizer “sem fermento”. Para os cristãos, a Páscoa é a festa mais importante do ano, ocasião na qual se celebra a ressurreição de Jesus Cristo, crucificado para libertar os homens do pecado original. Durante a Semana Santa acontecem procissões e novenas que representam os momentos mais dolorosos da vida de Cristo. Os rituais representam o processo, a crucificação, a morte e a Ressurreição de Cristo.

Registro Reflexivo do Estágio



Hoje, dia 23 de Março foi trabalhado com as crianças a letra P de Páscoa, elas fizeram a movimentação da letra P com cola colorida, antes desta atividade houve o momento da rodinha no tapete, onde a nova letra a ser aprendida foi apresentada as crianças a nova letra a ser aprendida. Nesta rodinha a tia Paula faz a letra P em uma folha, mostra as acrianças, pede para que elas repitam, fala também as palavras iniciadas com esta letra, para terminar a ela faz a letra de giz no chão e cada criança vai passando em cima da letra, esta é a primeira etapa da movimentação.
Segundo Assunção & Coelho (1997, p.108) a psicomotricidade é a “educação do movimento com atuação sobre o intelecto, numa relação entre pensamento e ação, englobando funções neurofisiológicas e psíquicas”. Além disso, possui uma dupla finalidade: “assegurar o desenvolvimento funcional, tendo em conta as possibilidades da criança, e ajudar sua afetividade a se expandir e equilibrar-se, através do intercâmbio com o ambiente humano”.
Tendo consciência da importância da psicomotriciade para o desenvolvimento intelectual das crianças após ser dada a movimentação da leda “p” no chão, as crianças receberam folhas para realizar outra atividade de movimentação com cola colorida.
Muitas crianças ainda encontram dificuldade para passar o dedinho corretamente em cima da cola, por isso precisam da companhia das tias ao lado.
Após esta atividade as crianças realizaram outra atividade com o objetivo de conhecer as outras letras da palavra “ páscoa” , nesta atividade as crianças receberam uma folha com a palavra páscoa escrita e todas as letras da palavra em recortadas em papéis coloridos, elas tinham que identificar cada letra e cola-la em baixo da letra igual.
Após esta atividade as crianças foram para o tapete brincar com os brinquedos da sala, é nesta hora que observamos o comportamento de casa criança interagindo com a outra e interagindo também na sala sem a intervenção da professora, a maioria das crianças ainda choram quando o amigo esta com o brinquedo que ela gostaria, ela ainda não pedem ao amigo o brinquedo emprestado e sim puxam do amigo, gerando situações desagradáveis, pois muitas crianças reagem com puxam de cabelo, mordidas, empurrões, e eu e as outras tias damos pequenas punições e dizemos que a criança n pode fazer isso, pedindo para que ela peça desculpas imediatamente ao amigo (a).
Depois da hora dos brinquedos, tia Paula pediu para que as crianças guardassem os brinquedos, pegassem as lancheiras e sentassem no tapete para rezar; após rezar todas se sentaram em suas cadeirinhas (todas as cadeiras tem o nome de cada criança, estimulando que cada uma procure a letra do seu nome, par sentar no lugar certo), elas abrem suas lancheiras sozinhas e nós, as tias abrimos seus biscoitos, suquinhos e outros lanches, as vezes elas dividem seus lanches entre si. No término do lanche nos guardamos os lanches, as tias trocam as fraldas, levam algumas crianças ao banheiro e depois as levamos para o parque.
Nesta quarta as crianças realizaram novamente uma atividade com a montagem da palavra páscoa com letras móveis, a tia Paula também citou outras palavras que iniciam com a letra “p”.
Depois desta atividade as crianças brincaram de massinha em suas mesas, cujo objetivo é desenvolver a criatividade e a coordenação motora.
Após a brincadeira de massinha as crianças fizeram uma atividade onde tinham que colar perto da figura encontrada na folha a letra “p” de páscoa, o objetivo desta atividade era que a criança identifica-se o que se encontra perto e longe.
Na hora do lanche todos foram para o tapete rezar, eles já cantam a musica do lanchinho sozinhos e muitos não precisa mais que fiquemos falando para fazer “mãozinha de anjo” para rezar. A cada dia e a cada ato das crianças percebemos a grande fase desenvolvimento que elas estão passando, e é muito gratificante saber que nós estagiárias-esucadoras ajudamos os pequeninos a crescer.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Registro Reflexivo do Estágio

Que tardes maravilhosas, recheadas de sorrisos e aprendizagem.
Hoje as crianças adquiriram conhecimento sobre a identificação das cores, muitas já sabiam reconhecer as cores, pois em casa os pais ensinam, outras faziam uma pequena confusão no momento de identificar as cores, mas com o tempo todas saberão, e melhoraram seus conhecimentos, como o exemplo de uma crianças que ontem não sabia diferencias o azul do verde e teve um avanço, reconhecendo hoje cada uma das cores.
Hoje elas associaram as cores em uma atividade em que era necessário pintar o coração de vermelho, e o galho da florzinha de verde.
Após as atividades todas nós fomos para o parque, um momento de descontração, no parque as crianças também identificaram as cores estudadas na sala de aula, e lá também aplicavam seus conhecimentos, identificando qual a cor do cavalinho do carrossel que gostariam de subir, ao serem questionadas respondiam qual era a cor do céu, da grama, etc.
Depois do parque foi dado o aviso de que era a hora do lanche!
Neste momento foram vistos os sorrisos das crianças, pois elas gostam muito desta hora, para compartilhar seus lanches, cantas a música do “meu lanchinho”, rezar e também comerem seus alimentos preferidos. Quando foi dito que era para pegar a merendeira e sentar no tapete, todas correram, mas dissemos que deveria ser com calma, pois poderiam se machucar; no tapete elas nos ouviram rezando e cantando, algumas crianças já batem a boquinha querendo cantar, outras somente olham para as tias atenção, pois acham diferente.
No término do lanche, eu, a tia Jeniffer, tia Inglidi e a tia Paulinha guardamos os lanches e trocamos a fralda de algumas crianças, duas delas já usam o vasinho do banheiro, sem necessidade de usar a fraldinha. Às vezes na hora de trocar a fralda é necessário também trocar a roupa de algumas crianças, pois as sujam na hora de comer, isso acontece, pois ainda não se acostumaram a comerem sozinhas.
Segundo Ed. Zahar a Seriação é o processo pelo qual se comparam os objetos e se estabelecem as diferenças entre eles. A seriação origina a gênese do número, a noção de quantificação e faz parte da gênese das estruturas lógicas elementares. Convém salientar que a seriação já está presente desde o período
sensório-motor, ou seja, a partir do momento em que as diferenças passam a ser consideradas pelo bebê ao construir uma torre colocando cubos em ordem de tamanho decrescente, ou mesmo mais tarde quando este faz seus primeiros encaixes.
O esquema perceptivo correspondente à configuração serial constitui um dado de que as atividades perceptivas do sujeito, por uma parte são decorrentes das atividades sensório-motoras ou ainda pelas ações de ordenação dos objetos.
Na atividade de hoje utilizando a seriação foi feita com dois elementos, estes elementos foram as letras iniciais do nome da criança. Nesta atividade as crianças tinham que identificar qual tinha o tamanho grande e qual tinha o tamanho pequeno. A atividade foi feita da seguinte maneira: Foram entregues as crianças, as folhas, após elas receberam as letras pequenas e as grandes e foram sendo questionadas individualmente, qual era letra grande, e após deveriam colá-las com a nossa ajuda, em seguida colavam a letra pequena, depois nós, tias estagiarias e as outras tias perguntávamos a elas qual era a letra pequena e colávamos na folha, no final perguntávamos a cada crianças qual o tamanho da letra e escrevíamos ao lado da letra colada o tamanho que a criança tinha falado, com sua linguagem infantil.
Nesta atividade as crianças aprenderam a classificar elementos por tamanho e a identificar a letra inicial do seu nome.
Depois desta atividade as crianças foram para o tapete com tia Paula para trabalharem a letra do nome, Tia Paula escrevia a letra na folha, e as crianças iam identificando e dizendo ao nome de qual amiguinho pertencia a letra.
Depois destas atividades as crianças lancharam e foram para o pátio brincar de pecinha, após brincarem de pecinha todas quiseram fazer uma “visita” as tartarugas, elas gostam muito de ver as tartarugas e vê-las comendo, neste momento nós dizemos as crianças que é a hora do lanche da tartaruga, e elas se divertem cantando a música do “ lanchinho” para esses queridos animais.

terça-feira, 10 de março de 2009

Registro do estágio

O maternal 04 da tia Paula Azeredo começou sua semana com mais tranquilidade, agora há poucos alunos com vontade de passar um tempo a mais com a mamãe.
As crianças junto com a tia Paulinha realizaram uma atividade para tomar conhecimento sobre as partes do corpo humano,
Esta atividade foi realizada da seguinte forma, as crianças deitaram sobre a folha e a tia Paula as contornou com o hidrocor, após as crianças receberam a caneta e foram questionadas sobre o que tinha em seus rostinhos, elas responderam que há a boca, o nariz, o olho, o cabelo e em seguida desenharam estas partes do rosto na sua silueta no papel.
As crianças ficaram admiradas com suas siluetas, ao vê-las cada uma dava um lindo sorriso.
É importante que cada criança tenha conhecimento sobre o seu corpo para que depois conheça o meio em que vive.
Após a atividade todos fomos ver a tartaruga, lá eu a peguei e coloquei na parte com água, pois as crianças queriam vê-la tomando banho, as crianças gostam muito da tartaruga alguma até sobem na grade para vê-la, mas eu, a tia Jennifer, a tia Paula e a tia Inglidi temos consciência de que é perigoso e descemos as crianças.
Este é um momento em que as crianças se distraem e não ficam querendo a toda hora a companhia da mãe. Após brincar com a tartaruga, nós fomos para o parquinho, elas se divertiram muito, pois brincaram em seu brinquedo favorito, o escorrega.
Na hora do lanche todas pegam suas lancheiras sozinhas e sentam no tapete, para aprender a oração e a musiquinha do “meu lanchinho”, as crianças trazem lanches saudáveis, e gostam muito das frutas e sucos que trazem.
Depois do lanche é a hora da troca de fraudas, esse é um dos momentos em que temos mais contato com as crianças, onde elas brincam conosco, nos contam algumas histórias do seu cotidiano.
Um momento de grande aprendizado também foi no reconhecimento das cores, inicialmente elas passaram o dedo na cola colorida e nós fomos falando para elas as cores que estavam sendo apresentadas afirma Popper que "Não há nada no nosso intelecto que não tenha entrado lá através dos nossos sentidos" (apud Becker, 1994), por isso é tão importante que a criança não apenas olhe a cor no objeto, mas que passe o dedinho na cola colorida, que toque no brinquedo com a cor que esta aprendendo.
Depois a tia Paula pediu para que elas pegassem um brinquedo no baú com a cor que ela dissesse havendo assim a assimilação e a acomodação do conteúdo.
Afirma Piaget que o conhecimento vem da experiência. "Sem o contato com o mundo externo não há como produzir conhecimento", então tendo contato com o objeto a crianças aprenderá com mais facilidade.
Esta semana foi maravilhosa, e esta sendo cada dia melhor e mais prazeroso dar estágio com o Maternal 04.

Promessa do futuro







Promessa do Futuro

Entrei no CENSA com a incerteza de que queria cursar o Normal Médio, e no decorrer do tempo não demorei muito para ter a certeza de que era lá que eu iria evoluir.
Cheguei com alguns sonhos que mudaram a partir do momento que conheci as irmãs, os professores, os sonhos passados cresceram, ganharam asas e agora tenho novas metas, isso principalmente porque aprendi que os sonhos nos fazem viver, o que seria da humanidade se não fosse os sonhos?
Pretendo continuar minha função de educadora, pois o ato de educar não é encontrado somente em salas de aulas, educar é sinônimo de ensinar para a vida para o novo.
Como tudo na vida não é fácil, entrar nesta nova casa que é o Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora também não foi, encontrei obstáculos, como, lidar com crianças que nunca tive contato e fazer com que elas encontrassem em mim segurança para voltar no próximo dia de aula, ou preparar um projeto de pesquisa, dar aula etc.
Tenho consciência de que cada desafio me faz crescer e não temer os próximos que virão, sei que tudo que passei e o que virá não será em vão, em nenhum momento fiquei sozinha, pois as Irmãs Salesianas assim como Dom Bosco sempre souberam que "não basta que os jovens sejam amados; devem saber que são amados. Quem sabe que é amado e quem é amado obtém tudo, especialmente dos jovens", e por isso sempre tive forças para continuar minha caminhada, pois sabia poderia encontrar apoio nelas.
No Curso Normal Médio as discentes aprendem a ser cidadãs e mulheres transformadoras da sociedade, não aceitando o que é imposto, mas questionando e agindo com ética.
Penso que é fundamental as horas em que passo estagiando, pois a partir da prática aprendo e crio novos conceitos sobre educar com religião, carinho e amorevolleza, é da convivência com os alunos e as professoras que posso diferencia o que é certo e errado para praticar no futuro, agradeço a todos que me ajudaram e me acompanharam nesta caminha que ainda não acabou, pois sei que sou promessa do futuro, luz no escuro, a solução.